Existem empreendedores que são muito
emotivos, pensam com o coração. Não conseguem resolver determinados problemas,
pois o coração interfere todo o tempo, fazendo com que a decisão não venha a
ser tomada, ou seja, tomada de forma parcial, não alcançando o resultado
necessário.
Isto não quer dizer que não devemos pôr
o coração no que fazemos, mas devemos ponderar com calma o que o coração está
nos dizendo. Refletir e não se deixar dominar pela emoção do momento.
Há uma diferença muito grande entre ter
um problema empresarial muito sério a resolver, e ter um problema pessoal muito
sério a resolver. Os problemas da empresa são de nossa responsabilidade, mas é
importante entender que este problema pertence à pessoa jurídica e não à pessoa
física. Não devemos encarar os problemas empresariais como se fossem problemas
pessoais.
Quando um cliente descontente desfere
ofensas contra a minha pessoa, não posso ouvir como algo pessoal, afinal de
contas, ele está descontente com a empresa, com alguma falha no processo
empresarial.
Quando há a necessidade de se tomar
alguma decisão que não irá agradar a todos, se é necessária, tomo-a e
administro o descontentamento.
Após tomar a decisão que foi
cuidadosamente pensada e elaborada, coloco o coração na execução da decisão
tomada.
Quando uma pessoa tem dificuldade em
não se deixar envolver emocionalmente, uma forma de resolver é anotar todas as
informações e reler antes de se pronunciar a respeito.
Uma pessoa emotiva deixa de tomar
decisões com medo de errar, ou tenta diminuir o problema para não precisar
tomar uma decisão mais dura. Lembre-se que as decisões não tomadas ontem são os
problemas de hoje.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário