Recentemente participei de uma reunião
com pessoas empreendedoras e o tema principal girou entorno da política.
Uma pessoa fez uma observação que me
deixou bastante intrigado, disse: “não entendo e não concordo com os políticos,
brigam durante a campanha e depois se beijam como se nada tivesse ocorrido”.
Percebi na sua frase que ele colocava
em dúvida o comportamento ético, portanto, achei interessante abordar este
tema.
Durante o processo político, temos o
início de um “debate de ideias”. As pessoas que se colocam como líderes,
procuram junto à sociedade o apoio e a concordância. Assim começa o processo
democrático do pleito eleitoral.
No decorrer da campanha, as pessoas se
posicionam a favor ou contra a ideia apresentada. Dependendo da pessoa a ideia
é defendida de forma mais ou menos acalorada.
Um político com consciência política
amadurecida sabe desassociar a pessoa da ideia. O simples fato de alguém
defender um ponto de vista não quer dizer que se encontra com a verdade, ou que
represente a opinião pública.
Após as eleições, momento em que se
define o apoio da maioria da sociedade à ideia apresentada, é normal que as
pessoas que se consideravam representantes da sociedade passem a repensar nos
valores que defendia. Neste momento ocorre a segunda parte do processo
democrático, apoio ou não ao resultado do pleito.
Vou resumir com a frase que ouvi de um
amigo Sacerdote “Deus perdoa as pessoas e não os pecados”. Um erro sempre será
um erro, mas a pessoa que comete o erro merece perdão e o direito de se
arrepender.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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