segunda-feira, 28 de abril de 2014

DEBATE DE IDEIAS

Recentemente participei de uma reunião com pessoas empreendedoras e o tema principal girou entorno da política.

Uma pessoa fez uma observação que me deixou bastante intrigado, disse: “não entendo e não concordo com os políticos, brigam durante a campanha e depois se beijam como se nada tivesse ocorrido”.

Percebi na sua frase que ele colocava em dúvida o comportamento ético, portanto, achei interessante abordar este tema.

Durante o processo político, temos o início de um “debate de ideias”. As pessoas que se colocam como líderes, procuram junto à sociedade o apoio e a concordância. Assim começa o processo democrático do pleito eleitoral.

No decorrer da campanha, as pessoas se posicionam a favor ou contra a ideia apresentada. Dependendo da pessoa a ideia é defendida de forma mais ou menos acalorada.

Um político com consciência política amadurecida sabe desassociar a pessoa da ideia. O simples fato de alguém defender um ponto de vista não quer dizer que se encontra com a verdade, ou que represente a opinião pública.

Após as eleições, momento em que se define o apoio da maioria da sociedade à ideia apresentada, é normal que as pessoas que se consideravam representantes da sociedade passem a repensar nos valores que defendia. Neste momento ocorre a segunda parte do processo democrático, apoio ou não ao resultado do pleito.

Vou resumir com a frase que ouvi de um amigo Sacerdote “Deus perdoa as pessoas e não os pecados”. Um erro sempre será um erro, mas a pessoa que comete o erro merece perdão e o direito de se arrepender.

Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas


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