É comum encontrar entre as pessoas uma
dúvida muito grande sobre o sentido correto de determinados princípios morais.
Um deles é a honestidade.
O que significa ser honesto?
Muitas pessoas reduzem o conceito “ser
honesto” em “não ser ladrão”. Declaram que o honesto não rouba e o desonesto
rouba e, dentro de uma visão materialista, acham que roubar se limita a pegar
algum bem material de outra pessoa.
Como dizia Cícero a mais de 2000 anos: “honestidade
consiste em descobrir a verdade”.
O homem que busca estar na verdade é
justo para com as pessoas, dá o que lhe é de direito, não aceita a mentira, não
rouba o outro distorcendo a verdade. Este roubar não precisa ser
necessariamente algo material, por exemplo, roubar o direito à razão distorcendo
os fatos.
Existem pessoas que mentem para os
outros e para si mesmo, vivem fora da verdade, achando que desta maneira
conseguirão alguma coisa de uma forma mais rápida e com menos trabalho.
Consideram-se pessoas astutas, com lábia, que sabem tirar vantagem da inocência
do outro. Este comportamento, por não estar voltado à verdade, é desonesto.
Honestidade e desonestidade são como a
água e o azeite, não se misturam. Quando alguém diz que é preciso em alguns
momentos se utilizar métodos um tanto quanto não ortodoxo, o que na verdade
está dizendo é que utilizará métodos desonestos.
Empreendedor, uma pessoa que não age de
acordo com a verdade, que é desonesta para consigo e para com os outros, não é
confiável e passa a não confiar em ninguém, pois acha que, por ser desonesto,
todos os que o rodeiam também o são.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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