segunda-feira, 28 de abril de 2014

CLIENTE INTERNO E EXTERNO

Uma pessoa empreendedora sabe que o seu trabalho é desenvolvido sempre para alguém. Não passa pela sua cabeça que está desenvolvendo um trabalho para sua satisfação pessoal. Este comportamento egoísta não faz parte do perfil de uma pessoa empreendedora.

Um empreendedor sabe a diferença entre cliente e freguês. Sabe que a palavra cliente é mais abrangente. Ela não se limita ao freguês, que podemos chamar de “cliente externo”, aquele que adquire o produto ou serviço. A palavra cliente também aponta para a pessoa com quem trabalhamos, aqueles que fazem parte da nossa equipe de trabalho; a estes chamamos de “clientes internos”.

O empreendedor tem uma visão de conjunto, uma visão que podemos chamar de “holística”. Sabe que tudo o que se faz, se faz para alguém, portanto, deve ser avaliada dentro do conjunto. Eu não posso decidir o que é melhor ou a melhor forma de se fazer algo sem observar as necessidades da pessoa para quem eu faço um determinado trabalho, seja ele cliente externo ou interno.

O cliente interno independe da função hierárquica. Sempre que me relaciono com alguém lhe presto um serviço, portanto esta pessoa é um cliente interno. Tenho que ter consciência do processo de trabalho o qual todas as pessoas estão subordinadas, desta maneira identifico a melhor forma de satisfazer as necessidades funcionais do meu cliente interno, ou seja, passo uma “bola redonda”.

Quando alguém diz: “Eu fiz a minha parte”. Se esta “parte” não é “parte” de um todo, se ela não se encaixa no conjunto de forma harmônica, então esta “parte” não é “parte” de nada. Uma pessoa empreendedora sabe o grau de contribuição que esta “parte” tem para com o todo, e exerce o seu papel harmonicamente, satisfazendo o seu cliente interno e externo.

Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas


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