Fico impressionado com o comportamento
de determinadas pessoas que se dizem empreendedoras.
Mudam de comportamento ao sabor do
vento ou se deixam influenciar pela opinião de outras pessoas. Quando estão em
dúvida sobre como proceder, tiram do bolso uma lista de gurus que os ajudarão a
resolver aquele problema. Neste momento, entra em cena: os adivinhos,
futurólogos, parapsicólogos, astrólogos, tecno-exorcistas, videntes, médiuns,
bruxos, bruxas, interpretadores, invocadores, fantasmas, magos, rastreadores de
óvnis, quiromantes, e por aí afora.
Este tipo de pessoa que se diz
empreendedora, na verdade, está sujeita às fortes influências das emoções, do
apetite, da pressão do ambiente e da vaidade. Sua consciência é como uma massa
informe de sentimentos, jogados de lá para cá pelas circunstâncias e pelo
egocentrismo racionalizado.
O empreendedor tem que aprender a
pensar por conta própria e tomar cuidado para não cair no mal do mundo: Gregarismo
– Se obrigar a pensar como os demais, fazer o que todos fazem; Infantilismo
Mental – Aceitar apenas aquilo que lhe é agradável; e a Falta de
Reflexão – Seguir passivamente as opiniões de outros, não pensar por conta
própria.
Existem pessoas que agem como se
vivessem em constante estado de Amnésia, esquecem-se
de todo o conhecimento acumulado por uma vida. O empreendedor vive o antônimo,
está em constante estado de Anamnésia,
recorda-se e reflete, ou seja, pensa por conta própria.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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