Fico impressionado ao ver que ainda
existe empreendedor que insiste em tratar os seus colaboradores como vassalos,
comportando-se como senhor feudal.
Não sabe dialogar com os seus
subordinados, achando que basta pensar, e que seus colaboradores, como se
fossem adivinhos, logo começariam a obedecer. Não percebe que este tipo de
comportamento mais o prejudica que o favorece.
Perde dinheiro, cliente, qualidade,
saúde, paz interior, etc. Só não perde a pompa. O grande chefe, aquele que tudo
sabe, que tudo entende, e nunca erra.
Temos que ser sinceros conosco e com os
outros. Se erramos, temos que reconhecer e aprender a aceitar os erros dos
outros. Se queremos ser bem tratados, temos que aprender a tratar bem.
A sinceridade é a abertura para a
verdadeira comunicação com os outros. A justiça é dar ao outro o que lhe é
devido, e a generosidade é uma extensão ou perfeição da justiça nos levando
mais além, que é dar sem medida. Portanto, sinceridade e generosidade se
encontram na base da convivência humana.
Saber conviver depende da capacidade de
sociabilidade que depende, em grande parte, da capacidade de relacionar-se, que
pressupõe saber comunicar-se.
Para poder se comunicar temos que nos
interessar e nos preocupar pelo que são, pelo que dizem, pelo que fazem, pelo
que pensam e pelo que sentem. Mas para que isto ocorra temos que aprender a
perguntar.
O que você perguntou hoje ao seu colaborador?
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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