É interessante dialogar com pessoas
empreendedoras e ver o seu desespero no momento de se tomar uma decisão
importante. Demonstram uma insegurança muito grande diante do fator risco.
Como diz no dicionário o risco é: “Situação
em que há probabilidades mais ou menos previsíveis de perda ou ganho”. Este
grau de previsibilidade depende da capacidade do empreendedor. Não podemos ter
certeza de tudo, mas podemos nos cercar de informações onde diminuiremos esta
imprevisibilidade. Outro ponto está em não ter medo de lidar com as consequências
de uma decisão.
Se não tenho conhecimento sobre o meu
problema, com certeza não tomarei uma boa decisão. Tomar decisão paliativa até
pode resolver um problema, mas com certeza não se alcançará a causa do
problema, pois para identificá-la é preciso reflexão e conhecimento profundo
sobre o problema que temos em mão.
Para se aprofundar na análise do
problema temos que fazer algumas perguntas que são imprescindíveis para o seu
aprofundamento:
1.
O que eu sei a respeito do problema é
uma informação confiável? Tenho como conseguir mais informações antes de fazer
um juízo a respeito?
2.
Podemos dividir a situação em três
partes: Causa, Problema e Sintoma. O que eu tenho em mãos não seria um sintoma
do problema?
3.
Existem problemas que se resolvem por
conta própria. Será que este não se encaixa nesta situação?
4.
Qual o prazo que disponho para resolver
este problema?
5.
Este problema tem que ser resolvido por
mim? Posso delegar? Qual o grau de importância na solução deste problema?
O empreendedor nunca foge de um bom
problema. Como diz o ditado popular: Não engaveta e não toca com a barriga.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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