É comum encontrar entre os
empreendedores pessoas que vivem reclamando da vida. Conseguem apresentar uma
lista de dificuldades, que na grande maioria das vezes não existem.
Podemos citar uma série de fontes
geradoras de dificuldades subjetivas, tais como: o nosso egoísmo, o comodismo
ou nossa falta de generosidade.
São pessoas que se colocam diante do
mundo como verdadeiras vítimas. Tudo é penoso, tudo é difícil, até mesmo
aquelas atividades ordinárias como cumprir um prazo ou dedicar-se aos filhos no
final do dia.
Existe um velho ditado que diz:
“Dize-me de que dificuldades te queixas, e dir-te-ei como és”
As pessoas geralmente procuram
respostas conclusivas para todos os seus problemas, mas na vida cotidiana a
maioria dos problemas são divergentes, admitem soluções múltiplas, variadas, ou
seja, não há uma solução verdadeira, mas soluções possíveis.
Uma pessoa empreendedora sabe encarar
os seus problemas com valentia, e mudam o sentido da palavra dificuldade, pois
ela nos faz crescer espiritual e humanamente.
Vamos
encerrar com um texto de Alfonso Aguiló: “da mesma maneira que na sua infância
e juventude as pessoas se curtem e se superam a si mesmas com o esforço diante
das dificuldades, e ao contrário, a vida fácil nos converte em pessoas mimadas
e fracas. De maneira semelhante, poderíamos dizer que nosso valor profissional,
nosso amor ou nossa amizade, amadureça diante de um ambiente difícil,
enraizando com mais força e autenticidade em torno de tudo o que não tínhamos
dado valor”.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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