Cada vez mais tenho encontrado dentro
das empresas pessoas com baixa formação ética e moral. Pessoas oriundas de
famílias mal constituídas, devido a ausência do pai e da mãe que precisam
trabalhar ou pela pouca formação religiosa que antigamente muito contribuía na
formação moral dos filhos.
Estas pessoas são lançadas no mercado
de trabalho sem base moral ou ética para desenvolver um trabalho em equipe.
Nunca conviveram em família, não aprenderam a dividir e a respeitar os direitos
dos demais, não sabem a importância da subordinação, são pessoas arredias e
indisciplinadas.
Diante deste quadro fica difícil para a
empresa fazer com que estas pessoas entendam a importância de assumir com
responsabilidade a tarefa que lhe corresponde. São pessoas que por sua falta de
formação não aceitam e não entendem o conceito de liberdade limitada e não
sabem controlar o seu ímpeto diante da contrariedade.
Com este quadro social, a empresa cada
vez mais tem que assumir a tarefa que antes era da família de formar ética e
moralmente os seus funcionários. Ignorar esta situação e partir para o castigo
daqueles que não correspondem, somente estará demonstrando quem pode fazer uso
do poder, mas não estará formando a pessoa a comportar-se corretamente.
Quando encaramos o erro como uma
oportunidade de formação e não como ofensa ou traição,
conseguimos neste momento a chance de nos aproximar da pessoa e ganhamos
intimidade e confiança para ensinar e resolver o problema em conjunto.
Temos que buscar a confiança que se
converterá em um contínuo respaldo emocional que é para o subordinado fonte de
segurança.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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