Alguns empreendedores têm muita
dificuldade para lidar com o tema do pudor, ou seja, o comportamento, a forma
de falar e de se vestir de algumas pessoas que fazem parte da equipe de
trabalho. Como abordar este tema tão delicado com uma funcionária ou um
funcionário?
A primeira coisa que devemos
desenvolver para entender o sentido do pudor é reconhecer o valor da DIGNIDADE
HUMANA. Vivemos uma sociedade que impõem principalmente às mulheres que elas se
tornem comerciantes de carne humana.
O segundo ponto que pode levar à falta
de pudor está no uso inadequado da moda. Quando falamos no pudor do vestir-se,
não falamos somente no tamanho da roupa, se cobre ou não cobre todas as partes
do corpo, mas se a roupa que vestimos incita ou não incita os instintos sexuais
da outra pessoa. Uma mulher, ou um homem que se utiliza de roupas cujo
propósito é o de provocar, não está vestida seguindo as regras da elegância,
mas sim da grosseria.
A linha freudiana-marxista considera o
pudor como uma repressão patológica do impulso sexual, diz que é algo do qual
deveríamos nos libertar a fim de garantir uma normalidade psíquica.
O pudor na verdade é próprio da pessoa
humana, é o que lhe garante a sua intimidade. Não permitamos que esta
liberalidade nos transforme em objetos expostos a venda. Dizem que sensualidade
está no coração de quem vê. Mas a falta de pudor está naquele que se expõe, é o
reduzir-se ao estado de “coisa”, “mulher-objeto” ou “homem-objeto”.
Vamos ficar com uma frase de Lênin:
“Quando quisermos destruir uma nação, deveremos destruir a sua moral. Assim,
ela cairá em nossas mãos como um fruto maduro”.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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