domingo, 27 de abril de 2014

PUDOR

Alguns empreendedores têm muita dificuldade para lidar com o tema do pudor, ou seja, o comportamento, a forma de falar e de se vestir de algumas pessoas que fazem parte da equipe de trabalho. Como abordar este tema tão delicado com uma funcionária ou um funcionário?

A primeira coisa que devemos desenvolver para entender o sentido do pudor é reconhecer o valor da DIGNIDADE HUMANA. Vivemos uma sociedade que impõem principalmente às mulheres que elas se tornem comerciantes de carne humana.
                                                                                  
O segundo ponto que pode levar à falta de pudor está no uso inadequado da moda. Quando falamos no pudor do vestir-se, não falamos somente no tamanho da roupa, se cobre ou não cobre todas as partes do corpo, mas se a roupa que vestimos incita ou não incita os instintos sexuais da outra pessoa. Uma mulher, ou um homem que se utiliza de roupas cujo propósito é o de provocar, não está vestida seguindo as regras da elegância, mas sim da grosseria.

A linha freudiana-marxista considera o pudor como uma repressão patológica do impulso sexual, diz que é algo do qual deveríamos nos libertar a fim de garantir uma normalidade psíquica.

O pudor na verdade é próprio da pessoa humana, é o que lhe garante a sua intimidade. Não permitamos que esta liberalidade nos transforme em objetos expostos a venda. Dizem que sensualidade está no coração de quem vê. Mas a falta de pudor está naquele que se expõe, é o reduzir-se ao estado de “coisa”, “mulher-objeto” ou “homem-objeto”.

Vamos ficar com uma frase de Lênin: “Quando quisermos destruir uma nação, deveremos destruir a sua moral. Assim, ela cairá em nossas mãos como um fruto maduro”.

Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas


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