segunda-feira, 28 de abril de 2014

DISTRAÇÃO E ATENÇÃO

Existem pessoas que não conseguem se concentrar. Durante o trabalho ou no estudo o pensamento voa e quando a pessoa se dá conta, o tempo se foi e não conseguiu concluir aquela tarefa que havia se comprometido a fazer.

Na verdade não existe o distraído, o que vemos são pessoas utilizando a atenção de forma errada, e para entender isso temos que entender os tipos de “atenção”.

Podemos dividir a atenção em quatro formas, duas sob o ponto de vista de seu mecanismo e duas sob o ponto de vista das funções psicológicas:

Atenção espontânea: Ela nasce das nossas preocupações quando nos distraímos dando atenção às nossas preocupações e é involuntária. Uma forma de dominá-la é anotar o problema e se comprometer a resolver em um outro momento.

Atenção voluntária: Esta é deliberada. Damos atenção a um objeto ou a uma questão interior. Resolve-se dando a devida prioridade às coisas, não devemos dar atenção àquilo que não é importante naquele momento, pois uma atenção ao objeto errado é uma distração do objeto certo.

Atenção afetiva: Ela é voluntária e está presente nas pessoas mais emotivas por falta de controle de suas emoções e sentimentos. A pessoa que aprende a disciplinar a sua sensibilidade, sabe direcionar a sua atenção para o que é importante no momento.

Atenção intelectual: Esta atenção é voluntária e a pessoa que consegue fixar a atenção no objeto de pensamento entra no estado de contemplação. Tem que eliminar as outras atenções e as preocupações estranhas ao objeto contemplado.

Empreendedor, não se distraia, pois a distração é dar atenção àquilo que não é importante no momento.

Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas


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