Existem pessoas que não conseguem se
concentrar. Durante o trabalho ou no estudo o pensamento voa e quando a pessoa
se dá conta, o tempo se foi e não conseguiu concluir aquela tarefa que havia se
comprometido a fazer.
Na verdade não existe o distraído, o
que vemos são pessoas utilizando a atenção de forma errada, e para entender
isso temos que entender os tipos de “atenção”.
Podemos dividir a atenção em quatro
formas, duas sob o ponto de vista de seu mecanismo e duas sob o ponto de vista
das funções psicológicas:
Atenção espontânea:
Ela nasce das nossas preocupações quando nos distraímos dando atenção às nossas
preocupações e é involuntária. Uma forma de dominá-la é anotar o problema e se
comprometer a resolver em um outro momento.
Atenção voluntária:
Esta é deliberada. Damos atenção a um objeto ou a uma questão interior.
Resolve-se dando a devida prioridade às coisas, não devemos dar atenção àquilo
que não é importante naquele momento, pois uma atenção ao objeto errado é uma
distração do objeto certo.
Atenção afetiva:
Ela é voluntária e está presente nas pessoas mais emotivas por falta de
controle de suas emoções e sentimentos. A pessoa que aprende a disciplinar a
sua sensibilidade, sabe direcionar a sua atenção para o que é importante no
momento.
Atenção intelectual:
Esta atenção é voluntária e a pessoa que consegue fixar a atenção no objeto de
pensamento entra no estado de contemplação. Tem que eliminar as outras atenções
e as preocupações estranhas ao objeto contemplado.
Empreendedor, não se distraia, pois a
distração é dar atenção àquilo que não é importante no momento.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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