segunda-feira, 28 de abril de 2014

DEMONSTRABILIDADE

“Certa vez presenciei a conversa entre o proprietário de uma pequena empresa e o seu funcionário. O funcionário estava apresentando um projeto para redução de custos que necessitava de um pequeno investimento para ser implantado. Durante a apresentação o proprietário demonstrava a sua preocupação com o custo do projeto, apesar de ser baixo ele questionava se aquilo realmente iria dar certo. Virou para o funcionário e pediu para que demonstrasse e provasse o resultado esperado. O funcionário dizia que não seria possível demonstrar, pois dependia de treinamento e adesão de outras pessoas, e isto não seria possível prever.”

Vamos pensar com carinho neste caso. É preciso provar que na China tem Chinês? Você pediu à “NASA” para provar que o astronauta fez viagem através do espaço? Você pediu para ver os cheques devolvidos quando o jornal informou o índice de inadimplência? Existem determinadas coisas que acreditamos porque confiamos na pessoa que nos informa.

A partir daí fazemos um juízo de valor. Um grande erro que cometemos é comparar a verdade com a demonstrabilidade. Existem pessoas que só acreditam no que é demonstrável e nem todas as verdades são possíveis de serem demonstradas.

O empreendedor tem que aprender a desenvolver o seu sentido de valor. Quando alguém olha para uma obra de arte, poderá dar um valor positivo, enquanto outro poderá dar um valor negativo a esta mesma obra, dependendo do conhecimento estético de cada um.

Você empreendedor, aprenda a educar o seu sentido de valor, afinal não são só nossas faculdades racionais e intelectuais que nos permitirá captar e aprender, mas principalmente a nossa capacidade em avaliar o que nos é importante.

Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas


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