“Certa vez presenciei a conversa entre
o proprietário de uma pequena empresa e o seu funcionário. O funcionário estava
apresentando um projeto para redução de custos que necessitava de um pequeno
investimento para ser implantado. Durante a apresentação o proprietário
demonstrava a sua preocupação com o custo do projeto, apesar de ser baixo ele
questionava se aquilo realmente iria dar certo. Virou para o funcionário e
pediu para que demonstrasse e provasse o resultado esperado. O funcionário
dizia que não seria possível demonstrar, pois dependia de treinamento e adesão
de outras pessoas, e isto não seria possível prever.”
Vamos pensar com carinho neste caso. É
preciso provar que na China tem Chinês? Você pediu à “NASA” para provar que o
astronauta fez viagem através do espaço? Você pediu para ver os cheques
devolvidos quando o jornal informou o índice de inadimplência? Existem
determinadas coisas que acreditamos porque confiamos na pessoa que nos informa.
A partir daí fazemos um juízo de valor.
Um grande erro que cometemos é comparar a verdade com a demonstrabilidade.
Existem pessoas que só acreditam no que é demonstrável e nem todas as verdades
são possíveis de serem demonstradas.
O empreendedor tem que aprender a
desenvolver o seu sentido de valor. Quando alguém olha para uma obra de arte,
poderá dar um valor positivo, enquanto outro poderá dar um valor negativo a
esta mesma obra, dependendo do conhecimento estético de cada um.
Você empreendedor, aprenda a educar o
seu sentido de valor, afinal não são só nossas faculdades racionais e
intelectuais que nos permitirá captar e aprender, mas principalmente a nossa
capacidade em avaliar o que nos é importante.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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