Será que somos bons empreendedores ou
empreendedores bons?
Alguns empreendedores estão muito
preocupados com o bem estar de seus colaboradores. Agem como fazendeiros,
cuidam de seu rebanho com carinho e atenção, oferecem a melhor ração e alguns
chegam a oferecer música ambiente.
O problema é que fazem isso por
interesse, esperam que seu rebanho lhes dê mais leite. Temos que entender que o
ser humano não é vaca e, portanto, merece um tratamento diferenciado.
Nas pessoas boas encontramos coerência
em tudo o que fazem, não são perfeitas, pois perfeito só Deus.
O empreendedor bom sabe corrigir os
erros de seus colaboradores com carinho, respeito e fortaleza, sempre que for
preciso.
Quando um empreendedor não sabe gerar o
estímulo correto para os seus colaboradores, corre o risco de gerar 4 tipos de
pessoas em sua empresa:
-
Profissional tipo terrorista – são
aqueles que têm um baixo nível de satisfação e vinculação ao trabalho que
realizam, tornado-se a maçã podre do cesto.
-
Profissional tipo refém – são pessoas
não satisfeitas com o seu trabalho, mas que não mudam de empresa.
-
Profissional mercenário – este tipo
está satisfeito com o trabalho, mas não se vê compromissado com a empresa, a
qualquer momento pode se utilizar da chantagem.
-
E o profissional que denominamos de
apóstolo – este tipo se sente bem no trabalho e está compromissado com a
empresa.
Se o empreendedor quer melhorar o
estado emocional dos colaboradores, influenciando diretamente no seu
rendimento, basta que melhore o ambiente de trabalho.
Vamos finalizar com a seguinte frase de
José Antonio Marina: “Somos inteligências emocionais. Sistemas biológicos
carregados de informação. Nada nos interessa mais do que os sentimentos, porque
é neles que consiste a felicidade ou a infelicidade”.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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