segunda-feira, 28 de abril de 2014

EMPREENDEDOR BOM

Será que somos bons empreendedores ou empreendedores bons?

Alguns empreendedores estão muito preocupados com o bem estar de seus colaboradores. Agem como fazendeiros, cuidam de seu rebanho com carinho e atenção, oferecem a melhor ração e alguns chegam a oferecer música ambiente.

O problema é que fazem isso por interesse, esperam que seu rebanho lhes dê mais leite. Temos que entender que o ser humano não é vaca e, portanto, merece um tratamento diferenciado.

Nas pessoas boas encontramos coerência em tudo o que fazem, não são perfeitas, pois perfeito só Deus.

O empreendedor bom sabe corrigir os erros de seus colaboradores com carinho, respeito e fortaleza, sempre que for preciso.

Quando um empreendedor não sabe gerar o estímulo correto para os seus colaboradores, corre o risco de gerar 4 tipos de pessoas em sua empresa:

-          Profissional tipo terrorista – são aqueles que têm um baixo nível de satisfação e vinculação ao trabalho que realizam, tornado-se a maçã podre do cesto.
-          Profissional tipo refém – são pessoas não satisfeitas com o seu trabalho, mas que não mudam de empresa.
-          Profissional mercenário – este tipo está satisfeito com o trabalho, mas não se vê compromissado com a empresa, a qualquer momento pode se utilizar da chantagem.
-          E o profissional que denominamos de apóstolo – este tipo se sente bem no trabalho e está compromissado com a empresa.

Se o empreendedor quer melhorar o estado emocional dos colaboradores, influenciando diretamente no seu rendimento, basta que melhore o ambiente de trabalho.

Vamos finalizar com a seguinte frase de José Antonio Marina: “Somos inteligências emocionais. Sistemas biológicos carregados de informação. Nada nos interessa mais do que os sentimentos, porque é neles que consiste a felicidade ou a infelicidade”.


Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas


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