Existem pessoas que não sabem a
diferença entre o realismo extremo e o otimismo realista.
Uma pessoa realista procura observar
com atenção todas as situações que a rodeia e depois pondera sem perder a
objetividade. Não fica procurando o culpado, mas conta com as pessoas, baseado
naquilo que elas sabem fazer e não no que “seriam” capazes de fazer. O otimista
por sua vez, consegue ver um pouco mais além, conta com as possibilidades e
busca motivar as pessoas para que façam aquilo que são capazes.
O realista concentra-se no fim a ser
alcançado e, se a barreira é muito grande, começa a descrever os motivos pelos
quais não dará certo. O otimista concentra-se na forma de fazer, pois se há uma
possibilidade ele a perseguirá.
As barreiras e as dificuldades geradas
pelos erros de outras pessoas, para o otimista, são fonte de conhecimento, para
o realista, não passa de dificuldade.
Os otimistas tendem a considerar que os
fracassos se devem a algo que pode mudar-se; os pessimistas, por sua vez, consideram
esses contratempos como algo quase irremediável, e reagem pensando que não
podem fazer quase nada para que as coisas melhorem.
A pessoa otimista sabe que muitas das
coisas não dependem dela, que as situações difíceis não vão durar para sempre,
nem ocupar toda a vida, mas apenas uma parcela dela.
Empreendedor
esteja prevenido para evitar os males evitáveis. A esperança não é uma
resignação tonta somada a um otimismo ingênuo: é para trabalhar e transformar a
realidade e assim evitar, se possível, esses males.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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