domingo, 27 de abril de 2014

OTIMISMO REALISTA

Existem pessoas que não sabem a diferença entre o realismo extremo e o otimismo realista.

Uma pessoa realista procura observar com atenção todas as situações que a rodeia e depois pondera sem perder a objetividade. Não fica procurando o culpado, mas conta com as pessoas, baseado naquilo que elas sabem fazer e não no que “seriam” capazes de fazer. O otimista por sua vez, consegue ver um pouco mais além, conta com as possibilidades e busca motivar as pessoas para que façam aquilo que são capazes.

O realista concentra-se no fim a ser alcançado e, se a barreira é muito grande, começa a descrever os motivos pelos quais não dará certo. O otimista concentra-se na forma de fazer, pois se há uma possibilidade ele a perseguirá.

As barreiras e as dificuldades geradas pelos erros de outras pessoas, para o otimista, são fonte de conhecimento, para o realista, não passa de dificuldade.

Os otimistas tendem a considerar que os fracassos se devem a algo que pode mudar-se; os pessimistas, por sua vez, consideram esses contratempos como algo quase irremediável, e reagem pensando que não podem fazer quase nada para que as coisas melhorem.

A pessoa otimista sabe que muitas das coisas não dependem dela, que as situações difíceis não vão durar para sempre, nem ocupar toda a vida, mas apenas uma parcela dela.

Empreendedor esteja prevenido para evitar os males evitáveis. A esperança não é uma resignação tonta somada a um otimismo ingênuo: é para trabalhar e transformar a realidade e assim evitar, se possível, esses males.

Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas


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