Tenho encontrado empreendedores que não
montaram uma empresa, mas um emprego.
Quando analisamos o desenvolvimento da
empresa, a lucratividade, as retiradas e o desgaste que o empreendedor está
tendo, chegamos à conclusão que seria melhor se ele tivesse um emprego em
alguma empresa de médio porte, ganharia mais e teria menos preocupações.
O que leva uma pessoa empreendedora a
querer passar por tantas dificuldades a troco de nada?
Em primeiro lugar, porque é uma pessoa
otimista, acredita que em algum momento o jogo vai virar. Em segundo lugar,
gosta de desafios e não se sujeita à subordinação.
Mas o que leva um pequeno empresário a
se prender à rotina do comprar, vender, comer, beber e dormir por anos a fio?
Falta-lhe objetivos. Uma pessoa que se
deixa dominar pela rotina não sabe de onde veio e para onde vai. É como um
andarilho sem destino, qualquer estrada serve. Não é capaz de medir o quanto
andou, pois não tem o ponto de partida e o de chegada.
Diz o ditado: “quem tem boca vai a Roma”.
Mas, para quem não sabe aonde quer chegar, que diferença faz se tem boca ou
não?
Empreendedor, defina seu objetivo
empresarial, se organize para alcançá-lo, faça de sua empresa um grande
empreendimento e não um emprego.
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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