“Você se considera preguiçoso?”
Pergunta delicada, você não acha? Tenho
certeza que você não se considera preguiçoso, afinal de contas você é um empreendedor
que trabalha 10 horas por dia. Quando chega no final do dia, o seu corpo e sua
mente demonstram o quanto você está exausto, e não é possível que uma pessoa
que trabalhe tanto, faça parte do time dos preguiçosos.
Será que atrás desse ativismo todo não
temos uma preguiça camuflada? Dizer que não tem tempo para nada, dizer que não
pode, pode ser uma forma de mascarar a preguiça.
Mas que tipo de preguiça se esconde
atrás do ativista?
Uma pessoa que diz não ter tempo, que
não é capaz de assumir determinados compromissos, pode estar vivendo no seu
tempo de trabalho a desordem, portanto, a virtude da ordem só existe em pessoas
não preguiçosas. Há pessoas que tem preguiça de se organizar, fazendo com que o
seu tempo fique improdutivo, fruto da desordem.
Outras pessoas, se utilizam da ordem
para viver a preguiça, se negam a fazer determinadas coisas dizendo que não faz
parte do seu planejamento. A ordem deve ser a virtude para cumprir os seus
deveres e não desculpa para os evitar.
Determinadas pessoas gostam de se fazer
de coitadas, dizem estar cansadas, exaustas, etc. Mas se aparece algo interessante,
de que goste, neste momento a energia volta, se revigora, e deixa todos que
estão ao seu lado boquiabertos.
Quantas coisas importantes não deixamos
de fazer por causa destas “preguicinhas” aparentemente inofensivas, que tomam
nosso tempo, nos prejudicando no trabalho e com os nossos familiares.
Vamos finalizar com esta frase de
Jacques Leclercq: “Acumular corridas e mais corridas não é acumular montanhas,
mas ventos.”
Vorneis de Lucia
Presidente do Instituto Pro Humanitas
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